25 de out. de 2015

A Festa do Rei Crixá será realizada em setembro de 2016, na cidade de São Sebastião, DF




Foto:  retirada da internet e sem valor comercial


O Folclore

Por volta do ano 200, antes de cristo, duas grandes nações que antecederam a nação brasileira guerreavam entre si por causa da disputa de territórios na América do Sul. De um lado a nação Macro-Jê e, do outro, a nação Tamoia, aonde chegaram a morrer pela espada, em um só dia, cerca de 20 mil guerreiros dos dois lados.
Após vários anos de batalhas o exército Macro-Jê, comandado pelo o Rei Crixá, conseguiu chegar a um acordo com o poderoso exército dos Tamoios e a paz, finalmente, foi selada entre eles, apesar do descontentamento de algumas pessoas.
Para comemorar o acordo de paz entre as duas nações o Rei Crixá, herói do povo Macro-Jê, resolveu casar a sua filha mais nova de nome Catarina. A princesa Catarina era, de fato, muito linda e apesar de já ter 20 anos de idade ainda não tinha namorado. Com o consentimento da filha o pai procurou um noivo entre os seus súditos para se casar com ela. Para isso, fez chegar a sua mensagem a todas as cidades e vilarejos do reino.
Conforme o comunicado real, os pretendentes teriam que preencher os requisitos básicos como, por exemplo, serem bravos, inteligentes e confiáveis a ponto de conquistarem o amor da princesa e a simpatia do soberano. Um dia depois de a notícia ter se espalhado o castelo foi cercado por centenas de fãs vindo de várias regiões do país.
O Rei Crixá, depois de ver a quantidade de candidatos, resolveu, então, realizar um torneio esportivo entre os participantes dividido em três modalidades: arco e flecha, hipismo rural e argolinhas. Era declarado vencedor o que obtivesse o maior número de pontos nas três provas. O vencedor, além de casar-se com sua filha mais nova seria nomeado chefe da guarda real e receberia, também, das suas mãos, um dote em barras de ouro.
De acordo com o regulamento cada guerreiro (cavaleiro) teria que confeccionar a sua própria vestimenta (fantasia) e, as três melhores, seriam premiadas. Os participantes seriam identificados por um número fixado nas suas próprias vestimentas e no peitoral dos cavalos.
Toda a realeza foi mobilizada para auxiliar na preparação do torneio e quando tudo estava sob controle deu-se, finalmente, inicio ao evento com a prova hípica, com os cavaleiros apostos e de acordo com o número de inscrição de cada um.
Terminado o torneio foi declarado vencedor o cavaleiro Kaykó, da nação tamoia, que conseguiu o maior número de pontos conforme o regulamento. E o Rei, eufórico, tratou logo de realizar a cerimônia do casamento.
Atentos às palavras do Rei Crixá, todos os membros da corte se alegraram com o casamento de Catarina e, de norte a sul do país, pessoas humildes do reino também se mobilizaram para homenageá-la. A princesa foi agraciada com mimos, flores, presentes e com demais bugigangas ofertadas pelo o seu povo. Cantigas, vestimentas e danças ritualísticas foram criteriosamente ensaiadas e preparadas especialmente para esta solenidade. Afinal de contas, tratava-se um grande acontecimento jamais visto em todo o reino!
Providenciou, então, uma arena toda enfeitada para a realização da festa. Enquanto alguns cantavam, outros transmitiam de forma poética os seus sentimentos aos noivos.
Um religioso foi chamado para oficializar o casamento e enquanto proferia as santas palavras referente ao matrimônio, eis que, de repetente, surge no meio da multidão um homem que, aos gritos, pediu para parar com cerimonia imediatamente. “Eu sou o verdadeiro vencedor, majestade, não a deixe se casar! ” Indagou, o forasteiro.
O Rei ficou estarrecido e, antes de falar qualquer coisa, Kaykó, o noivo, desembainhou a sua espada e partiu pra cima do desconhecido numa luta sem precedentes. Enquanto lutava, Kaykó perguntou para o tal homem qual era o seu nome e ele respondeu que se chamava Gyotoko, líder de um pequeno exército, da etnia Tolteka que, assim como os outros cavaleiros, também havia participado do torneio. Gyotoko acreditava que Kaykó fora desleal durante o torneio e por isso mesmo não merecia se casar com a princesa Catarina e muito menos receber o dote do Rei. Gyotoko, na verdade, estava mais interessado no trono do que no amor da princesa Catarina. De maneira desleal tentava despistar o seu adversário para levar vantagem.
A batalha entre os dois continuou por algum tempo, mas, ao perceber que o seu líder estava perdendo a luta o exército de Gyotoko, que se encontrava nos arredores do castelo, resolveu interferir, para salvá-lo. Mas logo foi derrotado pela guarda real do Rei Crixá e enviado para a masmorra. Passado o susto o religioso pôde dar continuidade ao casamento e os dois foram felizes para sempre!
As nações Macro-Jê e Tamoia, na altura dos acontecimentos, já haviam deixado de lado as lembranças da guerra para comemorarem em grande estilo a paz e o casamento patrocinado pelo o Rei Crixá, numa festa que durou vários dias.
Muitos anos se passaram e o Rei Crixá, já velho, fez suceder ao trono o seu filho primogênito que passou a se chamar Rei Crixá II, garantindo, assim, a continuidade da dinastia dos Crixás até o ano de 1.500, depois de cristo, época da invasão portuguesa no lugar de nome Porto Seguro, Brasil.
A Festa do Rei Crixá, como ficou conhecida entre os seus súditos, jamais foi esquecida pelo povo e, a cada ano, ela se repetia para manter vida, de geração em geração, a história do casamento de Catarina com Kaykó e o acordo de paz firmado entre Macro-Jês e Tamoios.






PROJETO TÉCNICO-FINANCEIRO DA 
II FESTA DO REI CRIXÁ
2016





Apresentação:

A Festa do Rei Crixá é uma atividade campestre, cultural, musical e popular, realizada pela primeira vez em 1994, na cidade de São Sebastião, DF, com o nome de Festa do Boi. Ela foi inspirada nos antigos habitantes das Américas do século 200 a.C., nas  Cavalhadas de Alagoas e na lenda do Cavaleiro da Meia Noite. A Festa do Rei Crixá surge com uma proposta diferente e inovadora que tem como tema principal o acordo de paz entre as nações macro-jê e tamoia e o casamento da Princesa Catarina. Nela, os brincantes procuram transmitir, através de alegorias e toadas, a história da cidade de São Sebastião e do Planalto Central.
A Cavalhada, aqui referendada, começa com uma cavalgada pelas principais ruas da cidade, tendo à frente a figura do Rei Crixá, a Princesa Catarina, a cavalaria real e os guerreiros que irão participar da competição, ao som da fanfarra. Depois a comitiva segue em direção a arena para a realização do torneio esportivo.
Faz parte da Festa do Rei Crixá, além das apresentações artísticas e culturais, o campeonato de arco e flecha, cavalhadas (guerreiros fantasiados que correm com os seus cavalos para retirar com a ponta da lança a argolinha pendurada numa haste), provas equestres, exposição agropecuária e as tradicionais barraquinhas com comidas típicas da região.
No decorrer dos três dias do evento as pessoas poderão cantar e dançar os mais variados estilos musicais. Desde a música folclórica regional a axé, forró e sertaneja. Tudo num clima alegre e contagiante. Os brincantes terão a oportunidade de participar do sorteio diário de vários prêmios, dentre eles, um boi de verdade, onde o ganhador poderá levar na hora para casa.
Para quem tiver a curiosidade de conhecer mais sobre a Festa do Rei Crixá, deverá procurar a Comissão Organizadora da mesma através dos números de telefones (061) 96661621 e 86353854 ou através do e-mail: lira.real@yahoo.com.br

Objetivo:

·         Resgatar a memória cultural do Brasil;
·         Promover o turismo e a cultura da cidade de São Sebastião e do Planalto Central
·         Promover a integração social e cultural dos cavaleiros do Centro Oeste;
·         Valorizar os artistas populares do Distrito Federal e do Entorno.

Público Alvo:

Será esperado, nos três dias do evento, um público aproximado de 80 mil pessoas, divididos entre todas as classes sociais: A, B, C, D e E.

Entrada Franca (Não haverá cobrança de ingresso).




Estratégia:

Para desenvolver a Festa do Rei Crixá, a MPB&I terá como plano de ação o seguinte:

a)      Criação de uma comissão organizadora para administrar os trabalhos junto à comunidade no que diz respeito ao cadastramento dos competidores do Torneio Esportivo: arco e flecha, prova do tambor, prova das argolinhas, escolha dos jurados, artesãos, feirantes, expositores, artistas locais, etc...;
b)      Conseguir apoio do departamento de artes cênicas da UNB – UNIVERSIDADE NACIONAL DE BRASÍLIA e dos alunos das escolas públicas e particulares de ensino médio e fundamental da cidade de São Sebastião de forma voluntária;
c)      Fazer parcerias com a iniciativa privada, órgãos públicos e rádios comunitárias locais;
d)     A campanha publicitária da Festa do Rei Crixá foi planejada estrategicamente para acontecer cinco meses antes da data oficial e será dividida em três etapas: 1) dia 25 de junho, de cada ano, no aniversário da cidade de São Sebastião; 2) No mês de agosto de cada ano, com a eleição da princesa Catarina e, 3) Faltando apenas 20 dias para a realização do evento far-se-á ampla divulgação através da imprensa, carro de som, panfletos, internet, faixas e cartazes que serão fixados nos principais pontos da cidade;
e)      Popularizar a FESTA DO REI CRIXÁ em todas as camadas da sociedade através, também, da participação efetiva de líderes comunitários e formadores de opinião.

Critérios de escolha da princesa Catarina:

A Comissão Organizadora da 4º Festa do Rei Crixá escolherá, através de concurso, uma jovem do Distrito Federal com idade entre 18 e 25 anos que queira ser agraciada com o título de princesa Catarina por um período de um ano. A vencedora do certame irá fazer o papel de filha do Rei Crixá, servir de relações públicas durante os três dias do evento e participar da campanha publicitária do mesmo junto aos meios de comunicação.
Para concorrer ao título de Princesa Catarina as candidatas terão que ter, obrigatoriamente, 18 anos de idade até a data do concurso, ser solteira, linda aos olhos do povo, desinibida, gostar de festas tradicionais e residir no Distrito Federal.
O Concurso Princesa Catarina terá eliminatórias em todas as cidades do Distrito Federal e a vencedora de cada região será a indicada para concorrer ao prêmio máximo, que é o recebimento do título de Princesa Catarina de 2016, premiação em dinheiro no valor de R$ 5.000,00 (Cinco Mil Reais) mais um final de semana em Natal – RN, com tudo pago. Para as que ficarem em segundo e terceiro lugares serão homenageadas com os títulos de Duquesa e de Condessa, respectivamente, mais premiação em dinheiro de R$ 1.500,00 (Hum Mil e Quinhentos Reais) e R$ 1.000,00 (Hum Mil Reais) pagos conforme grau de importância de cada título.

Este concurso também tem como objetivo valorizar as jovens belas e talentosas do Distrito Federal.
    
Critérios de escolha do Rei Crixá:

A Comissão Organizadora da 4ª Festa do Rei Crixá escolherá, através de concurso, um homem saudável e de bons antecedentes do Distrito Federal com idade entre 40 e 60 anos que queira ser agraciado com o título de Rei Crixá IV por um período de um ano. O vencedor do concurso irá fazer o papel de pai da princesa Catarina durante os três dias do evento e servir, também, de ícone do folclore local. Como recompensa receberá um prêmio em dinheiro no valor de R$ 5.000,00 (Dois Mil Reais).
Para concorrer ao título de Rei Crixá o candidato terá que gostar de festas tradicionais, ser uma pessoa simpática, alegre, ter entre 50 e 60 anos de idade, bons antecedentes, bom pai na vida real e morar no Distrito Federal há 5 anos, pelo menos.

Observação: Desde já fica descartada a participação de candidatos com perfil político.



PROGRAMAÇÃO


DIA: 07 de setembro de 2016 (quarta-feira)

9h - Concentração dos cavaleiros na esplanada dos ministérios;
9h 30m – Início da cavalgada saindo da esplanada dos ministérios até o Parque de Exposições Agropecuárias de São Sebastião;
12h 30m – Almoço dos Guerreiros;
16h – Apresentação da primeira fase do concurso das argolinhas; 
20h – 
21h – 
22h – 
00h – 

DIA: 08 de setembro de 2016 (quinta-feira)

9h – Atividades infantis: gincanas, pula-pula, algodão-doce, palhaço equilibrista, corrida do saco e cobra cega;
11h – Campeonato de Arco e Flecha
16h – Prova das argolinhas;
18h – Prova do laço, tambor e teaapening;
19h – 
20h – Danças folclóricas;
22h – 
23h – Sorteio de um boi
23h 30m – 

DIA: 09 de de setembro de 2016 (sexta-feira)

10h Apresentação artísticas do 1º Regimento de Cavalaria e Guarda dos Dragões da Independência (Grande Carrossel);
11h – Concurso de arco e flecha;
16h – Final do Concurso das argolinhas;
18h – Casamento da Princesa Catarina;
19h – Entrega dos prêmios pelas autoridades presentes;
20h – Danças folclóricas;
22h – 
23h – 

DIA: 10 de setembro de 2016 (sábado)

DIA: 11 de setembro de 2016 (domingo)

Observação: Programação incompleta e sujeita a alterações



FICHA TÉCNICA

TÍTULO:  Festa do Rei Crixá
Autor:  Ivonildo Di Lira
Realização:  Administração Regional de São Sebastião
Parceria: FIBRA, FECOMERCIO, rádios e jornais locais
Data:  07, 08, 09, 10 e 11 de setembro de 2016
Horário: Conforme programação em anexo
Local:  Parque de Exposições Agropecuárias de São Sebastião
Apoio: Projeto Lira Cultural, Ministério da Cultura e Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal

COMISSÃO ORGANIZADORA DA 4ª FESTA DO REI CRIXÁ:

Diretor Executivo: Paloma Klermer
Vice Diretor Executivo:
Diretor Financeiro: 
Diretor de Provas Eqüestres (laço, tambor e teaampening): Valdinilson Tavares da Silva
Vice Diretor de Provas Eqüestres (laço, tambor e teaapening): Varnes Alves de Aquino
Diretor de Prova das Argolinhas (Cavalhada): 
Diretor de Prova de Rodeio: Jailson da Rápido Brasília
Diretor Jurídico: Dr. Cleiton
Diretor de Vaquejada e Locução: Joselino Vieira da Rocha
Conselheiro: Marcão do Centro Hípico do Lago Sul


ATLETA CONVIDADO

A ser definido


Justificativas:

Por ser Brasília a capital de todos os brasileiros, acolhe, em seu seio, além do poder, etnias, raças, religiões e pessoas de várias nacionalidades. Isso faz da capital do Brasil uma cidade diferente, charmosa e bastante diversificada culturalmente. Apesar da sua grandeza, falta-lhe uma cultura própria, algo que a eleve ainda mais do ponto de vista cultural e econômico. Mas não se pode pensar em Brasília, simplesmente, sem levar em consideração as suas cidades satélites e o entorno que, embora tenham alguma cultura popular, não chegam a ser tão representativas como gostaríamos.
A cidade de Parintins, por exemplo, no Amazonas, é conhecida internacionalmente por causa dos Bois Garantido e Caprichoso. E Recife, PE, também se tornou conhecida mundialmente por causa do Maracatu e do Frevo, e, assim, são as demais cidades brasileiras que valorizam o folclore local e as suas tradições. E o Distrito Federal o que é que tem para representá-lo? Simplesmente nada! Para não ficar atrás destas outras cidades é que se pensou na FESTA DO REI CRIXÁ como uma festa popular não apenas de São Sebastião, mas de todo o Distrito Federal.
Como podemos perceber o Distrito Federal carece de eventos culturais e artísticos regionalizados de grande porte capaz de estimular a criatividade das pessoas e contribuir com a integração social e cultural da comunidade. Com a valorização da nossa cultura popular, do folclore e da história dos povos que habitam o Planalto Central há centenas de anos, passaremos a ser vistos nacional e internacionalmente com outros olhos.
A Festa do rei Crixá é uma festa para todos! Ela se justifica pelo fato de agregar em torno dela várias culturas numa só, assim como Brasília, e, também, por existir em São Sebastião grandes artistas populares com uma cultura própria, passada de pai para filho ao longo dos anos, um patrimônio histórico inestimável, que data do século XVII e que precisa ser preservado pelo poder público.
Com a realização da Festa do Rei Crixá, governo e comunidade saem ganhando. Tanto pela preservação do folclore em si, quanto pelo desenvolvimento da economia local. Por outro lado, promover a cultura é preciso. Porque um povo que não tem cultura e nem acesso a ela, estará fadado ao fracasso material e espiritual.


Ivonildo Di Lira





Ivonildo Antonio Lira de Medeiros da Silva , que também assina como Ivonildo Di Lira


Copyright desta Edição:
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Tel. (061) 96661621  \  86353854
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Dados de Catalogação na Publicação (CIP) Internacional

Da Silva, Ivonildo Antonio Lira de Medeiros
Festa do Rei Crixá \ Ivonildo Antonio Lira de Medeiros da Silva – 2ª Edição
- Brasília, DF: MPB&I PROMOÇÕES ARTÍSTICAS LTDA, 2011


Festa do Rei Crixá
Autor: Ivonildo Antonio Lira de Medeiros da Silva, que também assina como Ivonildo Di Lira
Editor: Ivonildo Antonio Lira de Medeiros da Silva
Arte: Iury Nascimento
Revisão: Paloma Klermer
Capa: Iury Nascimento



MPB&I PROMOÇÕES ARTÍSTICAS LTDA., 2011.
Brasília – DF.
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